PM estava em um churrasco na casa da namorada quando discussão começou.
Um carteiro de 55 anos foi preso depois de esfaquear um policial militar de 45 anos na noite de sábado (31) em Itaquaquecetuba. O carteiro reclamava de um churrasco que a vizinha dele e namorada do policial fazia na casa dela.
De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares que atenderam a ocorrência contaram que foram informados que o suspeito discutiu com a namorada do policial. Ao tentar dialogar com o suspeito, a vítima foi esfaqueada na altura do coração.
O PM foi levado para um hospital na capital. O G1 aguarda informações da Secretaria Estadual de Saúde sobre o estado de saúde dele.
O crime foi na frente da casa da namorada do policial, mas, de acordo com os policiais, não havia vestígios de sangue e parecia que o local havia sido limpo.
A arma usada no crime foi entregue aos policiais pela esposa do suspeito. No entanto também não tinha vestígios de sangue.
A namorada do policial disse que o carteiro é seu vizinho e, assim como outros moradores do condomínio, já foi ameaçada por ele.
Segundo a mulher, o carteiro entrou na casa dele gritando “esse nóias ficam fazendo bagunça” e, depois, a teria ofendido e também aos seus convidados.
A mulher afirmou ainda que o carteiro a chamou de vagabunda e sem vergonha. O policial tentou conversar com o carteiro, que mostrou uma faca. O policial tentou desarmá-lo, porém o carteiro o esfaqueou na altura do coração.
A esposa do carteiro disse que noite de sábado estava em casa quando o marido chegou alterado e aparentemente embriagado. Ele começou a reclamar dos vizinhos que faziam um churrasco.
A mulher do carteiro disse que ouviu o marido ofender os participantes do churrasco e que eles o ofendiam também.
Em um momento, ela ouviu o suspeito abrindo uma gaveta dentro da qual só havia uma faca. Por causa disso, ela disse que trancou o portão casa, saiu e deixou ele trancado. A mulher relatou também que não viu nada e não sabe como ele saiu.
O suspeito contou à polícia que chegou em sua casa por volta das 19h e ‘todos drogados’ estavam fazendo festa na porta da casa dele. Ele afirmou que há uma norma no condomínio determinado o encerramento de festas às 17h.
Segundo carteiro, ele foi reclamar e quatro pessoas o agrediram e tentaram invadir a casa. Por isso, em legítima, defesa golpeou um deles com uma faca, mas que a arma ‘não relou em ninguém’.
Ao ser questionado por qual motivo não apresentava lesões aparentes, apenas a camisa rasgada, ele afirmou que o grupo não o alcançou porque o portão da casa dele estava trancado.
O G1 pediu o estado de saúde do policial para a Secretaria Estadual da Saúde e aguarda uma resposta.