Objetivo é verificar se há alguma situação do rio que está contribuindo para os alagamentos nos bairros de limite.
Em até uma semana, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) deverá apresentar um relatório sobre a situação do Rio Tietê no limite entre a cidade de Itaquaquecetuba e São Paulo. O documento vai apresentar o resultado de uma vistoria realizada nesta quarta-feira (20), em 10 quilômetros do rio, na região que vem sofrendo constantes alagamentos.
Além dos técnicos do Daee, a Defesa Civil das cidades de Itaquaquecetuba e Suzano e o subprefeito regional de São Miguel Paulista também participaram.
O objetivo foi verificar possíveis pontos de represamento no rio. Os especialistas estão analisando os dados e imagens a fim de verificar eventuais intervenções na região.
Segundo a Prefeitura de Itaquaquecetuba, foram encontrados pontos de estrangulamento do rio, formações de ilhas, pontos assoreados e muito lixo, entre eles, carcaças de carros, entulhos e rejeitos residenciais, que inclusive, travaram as hélices das embarcações utilizadas pelas equipes em três oportunidades.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil de Itaquaquecetuba, Anderson dos Santos, não foi possível verificar se há formação rochosa, que pode ser a principal causadora do represamento de água devido ao nível estar acima do normal. “Chegamos ao ponto, mas devido o excesso de água não foi possível fazer a identificação da situação”, comentou.
Alagamentos
Desde o início das fortes, os moradores de Itaquaquecetuba vêm sofrendo com alagamentos. No Jardim Fiorello, os moradores chegaram a ficar ilhados. As ruas e casas do local ficaram embaixo d’água durante quase uma semana.
No bairro do Itaim Paulista, que margeia o Rio Tietê, na Capital, os moradores também ficaram por mais de sete dias convivendo com as ruas e casas alagadas.